Comitê Técnico do IRB realiza reunião estratégica de planejamento da Auditoria Nacional Coordenada na área de Segurança Pública

Equipe Instituto Rui Barbosa

Representantes do Comitê Técnico de Segurança Pública do Instituto Rui Barbosa (IRB), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Rede Integrar e dos Tribunais de Contas brasileiros participaram, no dia 25 de março, de reunião virtual para alinhar estratégias da Auditoria Nacional Coordenada 2025, com foco na área da segurança pública. O encontro marcou a entrada oficial do TCU no grupo de trabalho e teve como objetivo definir a metodologia, o escopo inicial e os próximos passos da atuação conjunta.

A reunião foi conduzida pelo Auditor de Controle Externo do TCU, Wesley Vaz, que destacou a importância do alinhamento entre as instituições e reforçou a necessidade de entrega de resultados ainda em 2025, conforme compromisso institucional da Corte de Contas federal. Entre os principais encaminhamentos, ficou definido que a auditoria será estruturada como um programa com entregas em ciclos, sendo a primeira voltada à interoperabilidade dos sistemas de dados Sinesp e SUSP, com entrega prevista para setembro ou outubro deste ano.

Os participantes também debateram sobre a adesão dos Tribunais ao projeto. Foi acordado que os Tribunais poderão aderir progressivamente e entregar seus produtos conforme seus próprios cronogramas, respeitando suas realidades institucionais.

Outro ponto de destaque foi a definição da estratégia de entregas parciais e contínuas, com foco no Produto Mínimo Viável (MVP), modelo já utilizado pelo TCU. Para 2026, o grupo planeja expandir a auditoria com foco nos fundos de segurança pública, e já iniciou o desenvolvimento da matriz de fiscalização para essa nova fase.

Ao final do encontro, os representantes reafirmaram o compromisso com a proposta e a importância de manter uma abordagem prática, com foco em resultados concretos para a sociedade. O IRB e a Rede Integrar irão coordenar uma nova rodada de sensibilização para ampliar a adesão dos Tribunais e reforçar o caráter colaborativo da auditoria nacional.