Escola de Contas do TCE-BA lança Anuário de Ações Educacionais 2025

Equipe Instituto Rui Barbosa

A Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), realizou, na tarde dessa segunda-feira (15/12), no Plenário Conselheiro Lafayette Pondé, o lançamento do Anuário de Ações Educacionais 2025, reunindo Conselheiros, Auditores e servidores da Corte de Contas, além de convidados especiais para o momento.

A programação teve início com uma apresentação musical da OBA DX – Orquestra Berimbaus Afinados, que encantou o público ao interpretar canções marcantes da música popular brasileira. O repertório incluiu Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, e Vieram Três Para Bater no Negro, de Tonho Matéria, convidando os presentes a acompanharem a execução e criando um clima de acolhimento e celebração para a abertura do evento.

 

Poder da Educação

Na sequência, o Conselheiro Inaldo Araújo, Diretor da ECPL nos biênios 2022-2023 e 2024-2025 e Vice-Presidente de Auditoria do Instituto Rui Barbosa (IRB), destacou o significado do anuário como instrumento de memória, transparência e prestação de contas. Ao agradecer às equipes e parceiros que contribuíram para a trajetória da Escola, ressaltou que a educação institucional só se concretiza por meio do esforço coletivo. “Somos produto de todos. A Escola de Contas existe porque tem propósito: contribuir para que essa Bahia tão desigual seja menos desigual”, afirmou.

Em complemento, o Conselheiro fez um agradecimento emocionado aos servidores, gestores, instrutores e parceiros institucionais que marcaram a história da Escola de Contas ao longo dos últimos 11 anos. Ele ressaltou que mais de 63 mil pessoas já participaram das ações educacionais da ECPL desde a sua criação, sendo mais de sete mil apenas em 2025, e enfatizou a importância de registrar e prestar contas do que foi realizado. Para o Vice-Presidente do IRB, o trabalho desenvolvido vai além da capacitação técnica. “Não é apenas formar ou capacitar. É fortalecer o propósito coletivo, preparar pessoas para fazerem a diferença no serviço público e deixar frutos para aqueles que ainda virão”, destacou Inaldo.

 

Controle crítico

O ponto alto da programação foi a palestra “Imagens e Metáforas: para um controle externo crítico e reflexivo”, ministrada pelo Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS), Sandro Trescastro Bergue. A partir de imagens simbólicas e situações do cotidiano, o palestrante provocou o público a repensar conceitos tradicionalmente sedimentados na Administração Pública e no Controle Externo.

Para ele, a filosofia deve ser compreendida como prática cotidiana de reflexão. “Pensar criticamente é reexaminar conceitos, atribuir novos significados e ampliar a forma como enxergamos o mundo e o nosso trabalho”, afirmou.

Ao longo da exposição, Bergue destacou que o exercício da criticidade e da reflexividade é essencial para garantir decisões mais éticas, fundamentadas e comprometidas com o interesse público. Segundo ele, o Controle Externo se fortalece quando seus agentes se dispõem a questionar, interpretar e justificar suas escolhas, indo além da mera aplicação formal de normas.