Teve início nessa quarta-feira (25/6), no Instituto Serzedello Corrêa (ISC), em Brasília-DF, o treinamento para a Auditoria Nacional planejada pelo Comitê Técnico de Segurança Pública do Instituto Rui Barbosa (IRB) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A execução da Auditoria será coordenada pela Rede Integrar e tem como principal foco avaliar a qualidade das informações repassadas ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP).
A iniciativa decorre de etapas anteriores realizadas em junho, quando foi definido que a auditoria colaborativa avaliaria os fluxos de dados do SINESP, governança dos processos de recepção, tratamento e integração dos dados. O treinamento, que se estende até sexta-feira (27/6), visa capacitar os auditores dos Tribunais de Contas brasileiros para uniformizar critérios e metodologias entre os participantes.
A Auditoria Nacional pretende aprimorar os dados que alimentam o SINESP, ferramenta considerada essencial para o enfrentamento do crime organizado e para a elaboração de políticas públicas efetivas na área da segurança. A confiança e consistência dessas informações são tidas como fundamentais para respaldar decisões estratégicas em todos os níveis de governo.
Na abertura do evento, o Auditor Federal de Controle Externo do TCU, Raphael de Almeida Nunes, ressaltou a relevância da atuação integrada entre as instituições de Controle Externo e destacou a atuação conjunta com os Tribunais de Contas Estaduais (TCEs) como essencial para reforçar a abrangência da fiscalização. Em seguida, Vanessa Fusco Nogueira Simões, Diretora de Gestão e Integração de Informações (DGI) do Ministério da Justiça e responsável pela gestão do SINESP, enfatizou que a qualidade dos dados é um dos pilares do sistema e essencial para ações coordenadas de enfrentamento ao crime organizado.
O cronograma do projeto prevê que, após o treinamento em Brasília, os Tribunais iniciem as Auditorias entre julho e outubro, culminando na consolidação de um relatório nacional até novembro de 2025. A meta é garantir uniformidade metodológica entre os Tribunais participantes, ampliando o impacto da fiscalização em âmbito nacional.