Entre os dias 13 e 15 de agosto, Manaus-AM sedia o 19º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que reúne profissionais da área, pesquisadores, gestores, ativistas e representantes da imprensa para discutir os desafios da segurança pública na Amazônia. O evento conecta as questões urgentes do setor às complexidades globais da emergência climática, destacando a importância da proteção das cidades e da preservação da floresta.
A cerimônia de abertura ocorreu nesta quarta-feira (13/8), no histórico Teatro Amazonas, e contou com a presença do Presidente do Comitê Técnico de Segurança Pública do Instituto Rui Barbosa (IRB) e Desembargador de Contas do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF), Conselheiro Renato Rainha. Também participaram a Coordenadora do Comitê e Auditora de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Amélia Luz, além de outros membros do grupo.
Com formato itinerante, o Encontro do FBSP se consolida como um espaço plural de construção de soluções para a redução da violência e da insegurança. As discussões abrangem desde estratégias de prevenção e repressão qualificada para diminuir homicídios e crimes violentos, até o enfrentamento da violência contra mulheres, o aprimoramento do sistema prisional, o combate ao crime organizado e a melhoria no financiamento e gestão das políticas públicas de segurança. A programação inclui conferências internacionais, oficinas, mesas-redondas, apresentações de trabalhos e plenárias, sempre com foco no aperfeiçoamento e na inovação do setor no Brasil.
Nesta sexta-feira (15/8), membros do Comitê Técnico participarão de dois painéis de destaque: Painel 28 – Violências contra Crianças e Adolescentes no Brasil, com Ricardo Pessoa de Carvalho, Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), e Painel 34 – Cidades Seguras para Quem? Diálogos sobre Segurança Pública no Âmbito Local, com Bruno Ribeiro Pereira, Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). A participação do Comitê reforça o papel dos Tribunais de Contas na avaliação de políticas públicas de segurança, indo além da análise de despesas e do cumprimento legal, para auditar também a governança, a gestão e a aplicação eficaz dos recursos públicos.