Segundo dia do XI Bibliocontas discutiu gestão documental e do conhecimento

Equipe Instituto Rui Barbosa

O XI Fórum Nacional de Bibliotecários e Arquivistas dos Tribunais de Contas (Bibliocontas) trouxe, em seu segundo dia, realizado nesta quinta-feira (16), discussões sobre linguagem simples, gestão documental e do conhecimento, além de inovação na Gestão Pública. O Bibliocontas é um evento do calendário anual do Instituto Rui Barbosa (IRB) e aborda os desafios dos Tribunais de Contas no que diz respeito à preservação da memória e gestão de documentos.

Na primeira apresentação, a Professora Doutora Andréa Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abordou o tema “Gestão do (Des)conhecimento”, em que provocou uma reflexão sobre a construção do conhecimento a partir das “lacunas” que se apresentam na sociedade.

Na ocasião foi realizado o lançamento da cartilha “Diretrizes para Elaboração de Ementas – ano 2024”, organizada pela Comissão de Jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) e apresentada pelo Conselheiro Substituto, Antônio Ed. “A proposta foi sistematizar a jurisprudência produzida nesta Casa, possibilitando um conhecimento mais acessível para a sociedade”, sintetizou.

Na segunda palestra, o Conselheiro Sebastião Helvecio, Presidente do Comitê Técnico de Gestão da Informação e do Conhecimento do Instituto Rui Barbosa, falou sobre “Voz Global das Instituições Superiores de Controle – Diretrizes e Estado da Arte”, apresentando um painel do desenvolvimento da Gestão do Conhecimento no mundo, os avanços e desafios existentes.

Finalizando a manhã, foi realizada uma mesa redonda, com a apresentação de experiências e boas práticas de Gestão do conhecimento. Foram relatadas os cases do Tribunais de Contas dos Estados do Rio de Janeiro (TCE-RJ), de Pernambuco (TCE-PE), de Minas Gerais (TCE-MG), e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF).

O Professor da UFRN, Fábio Resende de Araújo, falou, na primeira palestra do turno da tarde, sobre a metodologia do design thinking para a resolução de problemas complexos e como isso pode ser utilizado pela gestão pública.

Já Elissandre Pereira Hurtado, Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, abordou como fazer a gestão do conhecimento na prática, principalmente no ambiente das instituições públicas. Por fim, o Diretor do Cedoc do Tribunal de Contas da União (TCU), Paulo André Mattos de Carvalho, abordou a preservação de documentos eletrônicos.