O Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) uniram esforços visando contribuir para o desenvolvimento profissional dos auditores de controle externo quanto às Normas de Auditoria Aplicadas ao Setor Público. O curso “Auditoria no Setor Público”, voltado aos auditores dos Tribunais de Contas, faz parte do compromisso das entidades de realizarem a capacitação rumo ao aperfeiçoamento da auditoria financeira, constituindo um passo significativo para a melhoria da gestão orçamentária, transparência e lisura da administração estatal. O curso contou com o apoio da ABRACOM, AUDICON, CNPTC, ATRICON, AMPCON, ANTC e Secretaria do Tesouro Nacional
O curso foi dividido em módulos que foram ministrados por instrutores renomados e que trataram com muita propriedade os temas abordados que podem ser acessados e revistos no canal oficial do youtube.com/cfcbsb.
No Webinar de encerramento contamos com a explanação de Adriana Caetano e Filipe Assunção, sobre os principais desafios no processo de auditoria e após tivemos os comentários dos representantes das Entidades Conselheiro Antônio Carlos Júnior Representando o CFC, Dra. Shirley Silva representando o Ibracon e o Conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo representando o IRB.
Adriana Caetano falou sobre os principais pontos sobre a Visão Geral da Auditoria Financeira como controle externo, a visão geral do que foi debatido durante os 04 módulos do curso, dos objetivos da auditoria como o Planejamento, a asseguração, escopo, riscos. No que a auditoria é baseada, pois é impossível fazer auditoria de tudo, por isso tão necessário o planejamento para poder ter a avaliação do Risco qual será a estrutura dos relatórios, quais são as distorções relevantes que será acusada no processo de auditoria e como reduzir esse risco de conduzir uma abordagem errada.
Quais os testes, como identificar esses riscos? Explicou ainda que é impossível fazer auditoria de tudo, assim é necessário fazer a avaliação do risco de distorção relevante, verificar os riscos avaliados, e como tudo isso é realizado, como os procedimentos?
Filipi Assunção fez a saudação e agradeceu as Instituições realizadoras do curso de auditoria IRB, CFC IBRACON, aos participantes, disse que o curso foi enriquecedor e muito importante para o setor público em repassar e compartilhar o conteúdo dessas informações. A disponibilização do curso no youtube alcançou muitas pessoas que deram um retorno muito positivo. O curso demonstrou todas as fases de auditoria passando pelos aspectos mais relevantes, provendo um treinamento ímpar para o setor público. Abriu uma discussão e um debate enriquecedor para todos os participantes.
Lembrou também, que o “auditor sempre trabalha com duas variáveis risco e relevância”, e com algumas premissas – o que pode dar errado? qual a magnitude do que pode dar errado?
Falou ainda sobre os desafios que os auditores possuem nessa caminhada, acompanhe a palestra no https://www.youtube.com/watch?v=ReljOeke4JQ
O Conselheiro Antônio Carlos representando o CFC, agradeceu aos instrutores e a todos que executaram esse trabalho voluntário, preparando todo o material para o curso, ministrando palestra, e agradeceu a participação de todos os participantes. Em nome do Presidente do CFC Zulmir Breda e do Vice-presidente das Câmaras Técnicas Conselheiro Edésio Coelho cumprimentou as Instituições realizadoras, o Conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo que é entusiasta da contabilidade pública do setor público, e a dra, Shirley da Ibracon. Lembrou sobre como surgiu a ideia da realização do curso que o CFC tem um grupo de trabalho onde participava o conselheiro Inaldo da Paixão, o Técnico Genédio do TCDF, o conselheiro Wellington do CFC , o Senhor Claudio Longo que foi um dos instrutores e que posteriormente também juntou-se ao grupo e a partir dos vários debates o Conselheiro Inaldo provocou o CFC para a discussão a nível internacional sobre as normas da INTOSAI que recomendou a analise sobre as ISSAS . O IRB emite as normas de auditoria NBASPS e ao falarmos de ISSAS, a auditoria contábil aplicadas ao setor público estão presentes, nesse sentido pensou em como estimular a utilização dessas normas, e assim buscaram planejar a parceria para fortaleceram com esses debates a auditoria do setor público. Há um grande desafio pela frente em consolidar a auditoria financeira.
Shirley Silva, diretora de desenvolvimento profissional do Ibracon Nacional , agradeceu a todos pela parceria e falou da importância e contribuição das entidades envolvidas no sentido de debaterem sobre a harmonização das normas brasileiras e das normas internacionais.
Sendo muito importante esse intercambio e a troca das informações que foram iniciadas sobre as Normas de Auditoria Financeira, necessário se faz a continuidade dessas parcerias. A quantidade de visualizações que o curso teve foi aproximadamente mais de 12.000 mil visualizações, são números que demonstram a importância e relevância do tema abordado.
O Presidente do Comitê Técnico de Normas de Auditoria do IRB e Vice- Presidente de Ensino, Pesquisa e Extensão Conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, inicia “Minha fala se resumirá em agradecer e sonhar” e “Também em reviver”. Cumprimenta a todos os que participaram do processo, ao Presidente Conselheiro Zulmir Breda do CFC, pela sua “Visão de Estadista “de que juntos seremos sempre mais fortes, ao Presidente da IBRACON, Conselheiro Valdir, e ao Presidente do IRB Conselheiro Ivan Bonilha e também a Conselheiros Sebastião Helvecio e Severiano Costandrade que tiveram a percepção para abrir e continuar a discussão nos Tribunais de Contas no sentido de fortalecer e aprimorar a auditoria financeira. Relembrou que o 1º livro do autor Lopes de Sá publicado em 1957 falava sobre Auditoria Financeira. A padronização das normas só surge pelo Instituto dos contadores públicos e posteriormente com a fusão de outro instituto como o Ibracon em 1966, mas a Resolução que trata em auditoria financeira surgiu em 1972 que regulamentava alguns procedimentos e durante muito tempo foi o guia e assim foram surgindo várias outras normas. A falta de procedimentos no setor público durou muito tempo, por isso é necessário continuar os debates e capacitações.
O curso devido a relevância dos temas abordados foi um marco e nesse sentido, a abordagem das normas técnicas com padrões internacionais, garantem auditorias realizadas com credibilidade e qualidade. Assim convidamos a todos para assistirem os módulos dos cursos e acompanharem no site do IRB a página do Comitê Técnico de Auditoria do Setor Público, que é o comitê responsável pela condução das discussões acerca das Normas Internacionais de Auditoria que devem ser traduzidas e transformadas nas “Normas Brasileiras de Auditoria Aplicadas ao Setor Público – NBASP”.
Os objetivos do Comitê de Normas de Auditoria do Setor Público são:
I – Estudar e pesquisar os métodos e procedimentos de controle para promover o desenvolvimento
e o aperfeiçoamento das suas atividades na área de normas de auditoria no setor público;
II – Incentivar e publicar, por meio físico e eletrônico, obras e trabalhos técnicos acerca de normas
de auditoria no setor público;
III – Auxiliar o IRB na assistência técnica aos Tribunais de Contas acerca das atividades de
normas de auditoria no setor público;
IV – Sugerir padrões para implantação das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público;
V – Auxiliar o IRB, no que couber, no desenvolvimento das ações do Planejamento Estratégico
Assista o WEBINAR