Estudo apresenta planejamento das redes de ensino para a volta às aulas

Equipe Instituto Rui Barbosa

Pesquisa do Iede e CTE-IRB será lançada em webinário no dia 28/8. Médico, educadores e especialistas vão discutir o que considerar para a reabertura das escolas

Volta às aulas

Adoção de protocolos sanitários, ações para lidar com o impacto emocional causado pela pandemia, enfrentamento à evasão escolar e diagnóstico quanto à defasagem pedagógica dos estudantes são alguns dos temas abordados no estudo “Planejamento das redes de ensino para a volta às aulas presenciais: saúde, permanência e aprendizado”, que será lançado em um webinário no dia 28 de agosto, às 14h30, no canal do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) no Youtube (acesse aqui). Não é necessária inscrição prévia.

O Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em conjunto com o CTE-IRB, realizou uma pesquisa qualitativa para entender em profundidade como 20 redes de ensino (16 municipais e 4 estaduais) estavam se planejando para a volta às aulas, independentemente da data em que isso ocorra. A iniciativa dá continuidade ao projeto “A Educação Não Pode Esperar”, lançado em junho, e que trouxe um panorama das ações de 249 redes de ensino durante a pandemia.

“Diante da extensão da pandemia, sentimos necessidade de voltar ao tema. A intenção é compartilhar casos reais, que mostram os pontos fortes de cada rede de ensino e os aspectos em que encontram mais dificuldade para avançar. Eles ilustram bem a diversidade de estratégias e níveis de planejamento encontrados no País”, afirma o presidente do CTE-IRB, Cezar Miola.

Ernesto Faria, diretor-fundador do Iede, ressalta que o objetivo maior é apoiar os gestores e educadores neste momento: “Essa segunda pesquisa nasceu por percebemos uma necessidade de levar mais evidências e aprofundar o debate sobre o retorno das aulas presenciais. Não pode ser uma discussão apenas sobre voltar ou não voltar, mas sim sobre quais as condições necessárias para a volta, e como se dará esse retorno, já que três dimensões precisam ser consideradas: a saúde da comunidade escolar, a aprendizagem e a permanência dos alunos.”

O estudo tem o apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

Confira a programação do lançamento da pesquisa:

Volta às aulas

Contatos para a imprensa:

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Priscila Oliveira – CTE-IRB
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